domingo, 5 de dezembro de 2010

Projeto: Proposta para melhoria de espaço em Habitaçoes de Interesse Social.

briefing. 
projeto tópicos especiais

objetivo geral.
Um projeto de mobiliário ou linha para uma residência popular do bairro Campo Alegre em Uberlândia.
específico.
Concretizar um projeto de mobiliário para habitação popular. Seu desenvolvimento  será adequado a realidade de uma família em específico. Guiadas pela compreensão dos usuários, seu comportamento e sentimentos em relação à moradia.
Usuários.
Para um melhor conhecimento dos usuários, da forma que se davam os hábitos e como eram realizadas as tarefas, uma pesquisa de caso foi realizada. A então pesquisa guiou a escolha da família a ser analisada e realizada a então proposta do mobiliário. A família que aqui será trabalhada como objeto de estudos será a de um casal e 3 filhos.
detalhes específicos.
Uma pesquisa acerca do objeto de estudo foi necessária para a então concepção do conhecimento das habitações populares. A fonte foi o bairro Campo Alegre, localizado na cidade de Uberlândia - MG. Um questionário capacitou o conhecimento das necessidades e problemas dos ambientes e dimensões que envolvem a moradia.
Neste, perguntas como onde eram realizadas as tarefas, hábitos e privacidade auxiliaram para uma identificação dos problemas. Segue em anexo o questionário aplicado á família.
* residência.
A família é composta por cinco integrantes, o casal, dois meninos e uma menina. As tarefas são realizadas na sala, estas envolvem a leitura, assistir televisão, comer, escutar rádio e convivência. No quarto principal dormem o casal e a filha mais nova, aqui a privacidade não é atingida. No quarto menor dormem os dois filhos, uma bicama facilita na proxêmica do ambiente. Um banheiro é único para todos os habitantes desta residência, a dimensão modesta e a falta de mobiliário adequado não proporcionam qualidade. A cozinha e o mobiliário são precários, aqui a dona da casa realiza a tarefa de cozinhar e a privacidade optada pela mesma não é atingida, pela cozinha ser integrada com a sala. O local para lavar as roupas é feito na área externa da casa, onde foi necessária uma pequena reforma, a prolongação do telhado permite sombra neste ambiente. No quintal da casa a segurança não é visada, quando estão espalhados aqui restos do trabalho do dono, reforma de carroças.


Figura 1: Planta da situação atual da residência 1



Figura 2: Sala, cantos do sofá se intercalam.

Figura 3: Sala, exemplificação da falta de espaço dos ambientes, os sofás chegam a se encontrar.

Figura 4: Sala, sem espaço, chão sem revestimentos.



Figura 5: Sala, lembranças afetivas das habitações.

Figura 6:  Sala, mostra que não há forro, podendo gera desconforto em épocas de chuva e poeira.

Figura 7: Cozinha integrada com a sala.
Figura 8: Cozinha, há um espaço pequeno para estocagem.
Figura 9: Cozinha, a falta de revestimento sobre a pia para evitar infiltração foi resolvida de forma precaria com uso de retálho de ajulezo.
Figura 10: Cozinha, falta de revestimentos nas paredes.
Figura 11: Cozinha, mal armazenagem por falta de espaço.
Figura 12: Quarto 1, dos dois filhos homens da casa.
Figura 13: Quarto 1, computador para uso dos filhos.
Figura 14: Quarto 1,tv, video game e sapatos indevidamente condicionados.
Figura 15: Quarto 2, cama da filha mais nova que dorme com o casal.
Figura 16: Quarto 2, cama do casal.
Figura 17: Quarto 2, fata de espaços para armazenagem de objetos e mobiliario frágil.
Figura 18: Banheiro, com revestimentos que induzem a uma maior conservação do ambiente.

Figura 19: Banheiro, sem espaço para acomodação de utilitários.

Figura 20: Área de serviço, a única modificação da habitação, área coberta para melhor utilização e conforto do espaço.
Figura 21: Área de serviço, se transformando em um espaço de estocagem de objetos.
Figura 22: Área externa (frente) onde o esposo guarda os objetos de trabalho.
Figura 23: Área externa (corredor), fechada para a isolar a área do fundo.
Figura 24: Área externa (Fundo), varal  e objetos de pouca utilização.
Figura 25: Área externa (fundo), onde fica o cachorro e alguns objetos com pouca utilização.

O foco do projeto é a realização de uma adequação do ambiente habitacional às necessidades específicas desta família, trabalhado de forma ergonômica o ambiente adequado para dormir, comer, cozinhar, estudar e higiene. Conectando design, materiais e sustentabilidade. 


*análise das ações.
Figura 26: ações realizadas na residência.


*pesquisa de materiais.
MDF. é uma chapa de fibra de média densidade, na qual, por um processo de alta temperatura e emprego de pressão, fibras de madeira são aglutinadas por resinas sintéticas.
Para a obtenção das fibras, a madeira é cortada em pequenos cavacos que, em seguida, são triturados por equipamentos denominados desfibradores. Basicamente, utiliza-se o pinus reflorestado e selecionado para confecção de tais painéis. O MDF tem seu melhor desempenho quando é utilizado em peças que exigem usinagens em relevo, exemplo: portas de armários de cozinha, armários de banheiro, tampos de mobiliário de escritório que recebem pintura, peças molduradas.
aglomerado. chapa de madeira constituída de partículas unidas por adesivo sintético, pressão e calor.Geralmente composta por três camadas, possui nas faces externas partículas menores que favorecem a aplicação de revestimentos. Internamente possui partículas maiores, proporcionando estabilidade dimensional, isolamento acústico e resistência a empenamentos. O aglomerado apresenta características superiores ao MDF quando aplicado em portas de armários de grandes dimensões, em laterais de armários de cozinha, laterais de roupeiros.
compensado. formado por folhas de madeiras coladas umas às outras. As vantagens do compensado laminado são praticamente as mesmas do compensado sarrafiado. Por ter em sua composição lâminas de madeira montadas de forma cruzada, proporciona maior resistência quando utilizado, por exemplo, como prateleira, suportando assim mais peso do que o MDF, apresentando menor deformação.
plástico.PET. é um polímero termoplástico, pode ser reprocessado diversas vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Quando aquecidos a temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem, fundem e podem ser novamente moldados.
A malha PET é um tipo de malha ecológica que é produzida com fios de algodão reciclado e um percentual do plástico reciclado de garrafas PET. Depois da lavagem, moição e descontaminação, as antigas garrafas PET são fundidas e transformadas em flocos. Eles são então transformados em fibras de poliéster. Nesta etapa eles estão prontos para serem utilizados na produção de malhas.
algodão. é uma fibra branca ou esbranquiçada obtida dos frutos de algumas espécies do gênero Gossypium. As fibras são colhidas manualmente ou com a ajuda de máquinas.
poliéster. é um tipo de plástico com diversas aplicações industriais, em especial na produção de tecidos para fabricação de roupas.
papel. é um afeltrado defibras unidas tanto fisicamente (por estarem entrelaçadas a modo de malha) como quimicamente. As fibras para sua fabricação requerem algumas propriedades especiais, como alto conteúdo de celulose, baixo custo e fácil obtenção — razões pelas quais as mais usadas são as vegetais. O material mais usado é a polpa de madeira de árvores, principalmente pinheiros (pelo preço e resistência devido ao maior comprimento da fibra) e eucaliptos (pelo crescimento acelerado da árvore).
pesquisa de similares.
Figura 27: montagem de moveis multicuncionais.
brainstorming.
painel semântico

processo criativo.geração de idéias.

PAR.projeto tópicos especias.
lista obstáculos
pessoais.
.falta de iniciativa, prejudicando a criatividade e motivação
.falta de experiência
.falta de conhecimento
ambientais.
.espaço pequeno
.acessibilidade
.crianças
.manutenção
.materiais
.segurança
.falta de organização
.falta de privacidade
.ambientes e mobiliário escuros
ação.
.adaptação ao espaço
.ergonomia
.materiais leves e de custo acessível
.segurança para família e crianças
.praticidade
.fácil manutenção
.organização dos espaços


projeto idealizado.

Após análise feita sobre a casa da família e sobre os hábitos e reclamações dos moradores,uma proposta de um novo layout e mobiliário foi realizada.

Com o intuito de melhorar a qualidade de vida desta família, assim como privacidade o quartos foram postos nos fundos da casa. Repartidos em três cômodos, os meninos dividem um quarto que tem uma base de cama de concreto e um colchão dobrável que pode ser durante o dia transformado em um assento confortável, uma mesa para estudos ainda compõe o layout deste ambiente. No segundo quarto, o da menina, o mesmo colchão foi adotado assim como a mesa de estudos, a opção pelo colchão é de poder dar mais espaço para ao ambiente quando o repouso não esta acontecendo. Para o quarto do casal a privacidade foi concebida, e no aposento destes há somente o colchão dobrável.
Para que o espaço fosse utilizado da melhor maneira, um armário único foi projetado, este atende tanto como guarda-roupas em um lado, quanto armário para cozinha e sala do outro. O lado do armário possui cinco portas e atende a todos os moradores da casa. Assim como espaços no topo podem guardar objetos da casa.
O banheiro foi idealizado a fim de atender a possíveis três usuários em tempo simultâneo. Para isso nas laterais estão o chuveiro e o vaso sanitário e ao centro uma pia que atende as necessidades dos moradores quando outras atividades estão sendo realizadas nesta zona.
A sala foi pensada para atender de forma confortável os residentes, e para possíveis vistas, um sofá cama foi pensado para o ambiente. Além do sofá, módulos foram projetados possibilitando diferentes layouts e usos na casa.
Na cozinha o espaço teve prioridade, atendendo a isto o móvel único possibilita o encaixe da geladeira e o armazenamento de condimentos. A mesa foi idealizada em concreto, podendo ser feita durante a construção, e ainda atendendo ao espaço as cadeiras dobráveis quando não usadas, podem ser anexadas à parede.
Figura 28: Plantas antes e depois.
Figura 29: Lay out especificado.

Figura 30: Lay out Renderizado.

Figura 31: Sala de tv com armário (divisória), sofá-cama, puffs, mesa com cadeiras dobraveis que podem ser penduradas.

Figura 32: Quarda roupa divididos em cores (verde e azul meninos, rosa menina e amarelo casal).

Figura 33: Corredor entre parede e armário/divisoria, no final do corredor o banheiro.

Figura 34: Quarto dos meninos com cama suspensa, sofa-colchão e escrivaninha.

Figura 35: Quarto da menina com sofa-colchão e escrivaninha.

Figura 36: Sofá-colchão duplo/casal.

Figura 37: Banheiro com lavabo externo e cabines separadas.

Figura 38: Cozinha com espaço amplo e com estocagem.

Assim problemas de circulação, estocagem entre outros foram solucionados a partir de produtos viáveis baratos e soluções que ajudam a deixar o lay out eficaz, fugir do comum, mais do que isso, quebrar esteriótipos dos padrões de habitações atualmente.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Mobiliários sustentáveis

 Mobiliários sustentáveis são tudo que uma Habitação de Interesse Social necessita por serem moveis que atendam no minimo três dos seguites itens:
  • baixo custo
  • durabilidade
  • facilidade de transporte
  • baixo indice de gasto de energia
  • baixo gasto produção
  • ter mais de uma função 
  • reutilização evitando descarte
  • etc...
 Assim os designer de hoje se preocupam cada vez mais com essas responsabilidades para que os produtos projetados gerem pouca ou nenhuma agressão ao meio ambiente. Pensemos nesses produtos e como ele são mais eficentes nas moradias populares.



Figura 1: Banco sustentável e proprio para espaços pequenos pois sao desmontaveis e empilháveis.

Figura 2: Cadeira sustentável e propria para espaços pequenos pois sao desmontaveis e encaixaveis.

Figura 3: Recipiente sustentável e reduz seu tamanho.

Figura 4: Espécie de rede apoiada no chão que dimini de tamanho para ser quardada.

Figura 5: Banco sustentável próprio para reaproveitamento de materiais em desuso e materia prima barata.

Figura 6: Cadeira dobravel que pode ser guardada em qualquer lugar com pouca ocupação de espaço.

Figura 7:Cadeira sustentavel por ser desmontável e encaixavel sem esforço na montagem.

Figura 8: Cadeira sustentavel por ser desmontável e encaixavel sem esforço na montagem.



Figura 9: Cadeira sustentavel por ser empilhavel.


Figura 10: Cadeira sustentavel por ser empilhavel.

Figura 11: Estante sustentavel por ser empilhavel.

Figura 12: Estante que ocupa o espaço desejado e pode se tranformar em um unico módulo.

Figura 13: Cômoda empilhavel.

Figura 13: Cômoda empilhavel.